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27/09/2015 às 09h50min - Atualizada em 27/09/2015 às 09h50min

"Condenaram sem nenhuma prova o companheiro João Vaccari", diz presidente do PT

Segundo o PT paulistano, que organizou o evento, a manifestação reuniu 3 mil pessoas. Extraoficialmente, a PM diz que cerca de 500 pessoas estiveram na Praça da Sé

Folha Vitória

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu publicamente neste sábado o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, que foi condenado pela Justiça Federal do Paraná a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção investigado na Petrobras. Em discurso feito durante manifestação organizada pelo PT na Praça da Sé, centro de São Paulo, Falcão afirmou que as investigações da Operação Lava Jato são "seletivas".

"Condenaram sem nenhuma prova o companheiro João Vaccari, com base em delações", disse o dirigente. Segundo o PT paulistano, que organizou o evento, a manifestação reuniu 3 mil pessoas. Extraoficialmente, a PM diz que cerca de 500 pessoas estiveram na Praça da Sé. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava presente.

O objetivo do ato foi defender o governo Dilma Rousseff contra o impeachment e criticar as medidas econômicas do governo. Aos jornalistas, Falcão garantiu que, enquanto não houver condenação definitiva, o partido não irá punir nenhum militante. "Ele (Vaccari) pode e vai recorrer às instâncias superiores", disse o presidente petista.

Falcão também classificou como "natural" a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de emitir parecer favorável ao pedido da Polícia Federal para ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no inquérito principal aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar fraudes na Petrobras.

"As instituições estão funcionando, mas não precisaria pedir autorização porque ele (Lula) não tem foro especial. O promotor quis aparecer, como tantos, e fez essa proposta. O Lula não tem nada a temer. Se for chamado a depor como testemunha, ele irá", disse Falcão, chamando de promotor o autor do pedido, embora a iniciativa tenha sido de um delegado da PF. (Pedro Venceslau)


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