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24/02/2021 às 14h07min - Atualizada em 25/02/2021 às 00h00min

Fevereiro laranja: mês marca campanha de combate à leucemia e incentivo ao cadastro de doadores voluntários de medula óssea

Dados do INCA indicam que entre 2020 e 2022 cerca de 5.920 novos casos de leucemia devam ser diagnosticados no Brasil. No país a doença é a nona mais comum entre os homens e a 11ª entre as mulheres.

DINO
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Dados do INCA estimam que entre 2020 e 2022 cerca de 5.920 casos de leucemia sejam diagnosticados no Brasil. No país a doença é a nona mais comum entre os homens e a 11ª entre as mulheres, afetando crianças e adultos em diferentes fases da vida. Conhecida também como câncer no sangue, a leucemia afeta os glóbulos brancos e geralmente tem origem desconhecida, sendo formada pelo acúmulo de células doentes na medula óssea - considerada a fábrica do nosso sangue.

Essas células superpovoam a medula, substituindo as células saudáveis, dando origem a diferentes variáveis da doença, sendo as mais comuns a leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL).

Quanto mais velho o paciente for diagnosticado, maior será a incidência das versões crônicas. As versões agudas, por sua vez, costumam ser mais comuns em crianças e adolescentes, mas também acontecem em fase adulta.

O importante é falar sobre o assunto, tratar de políticas públicas de prevenção e conscientização, pois se detectada e medicada em fase inicial, a leucemia tem grandes chances de cura, principalmente em pacientes mais jovens.

Pacientes acometidos pela doença podem ser assintomáticos, desenvolvendo sintomas de lenta progressão, como hematomas, manchas vermelhas no corpo, ínguas, sangramentos anormais, fadiga e perda de peso. Quando suspeitado, hemograma (exames de sangue simples) e biópsia de medula óssea são os responsáveis pela confirmação do diagnóstico. Se confirmado, o paciente é então encaminhado para ser acompanhado por um especialista em hematologia, para definição da melhor conduta de tratamento.

Tratamento

Como em quase todos os casos de câncer, a detecção precoce é fundamental. O tratamento sistêmico com quimioterapia é o carro chefe no tratamento das leucemias, sendo que em alguns cenários há necessidade de complementação terapêutica com um transplante de medula óssea (a "fábrica" dos glóbulos sanguíneos - que tem esse nome por ficar justamente dentro dos ossos de nosso corpo).

O transplante de medula óssea é umas das revoluções médicas do século XX, sendo seu idealizador, o médico americano E. Donnall Thomas, premiado com o Nobel de medicina em 1990. O seu trabalho possibilitou aumento em taxas de cura, antes baixíssimas, para até 90% em alguns casos.

Quando indicado, o transplante de medula óssea é precedido por tratamentos de quimioterapia e radioterapia, que destroem a medula óssea doente, que será então substituída pela medula saudável de um doador.

A técnica de radioterapia utilizada na preparação dos transplantes é chamada de TBI, uma sigla em inglês para radioterapia de corpo total (total body irradiation). A técnica de TBI é dominada e utilizada em poucos centros oncológicos do país, incluindo a capital paranaense, onde virou referência nacional.

"O Instituto Radion de Oncologia e Radioterapia utiliza a técnica de TBI há longa data, o que nos confere experiência na aplicação do método na preparação dos transplantes de medula óssea. O procedimento consiste na exposição de todo o corpo do paciente à uma quantidade de radiação, de forma segura e controlada, com muito rigor técnico e protocolos específicos, preparando o paciente para passar pelo transplante", acrescenta o especialista Dr. Eder Babygton, médico responsável pelo TBI no Radion.

"O TBI cria um ambiente específico dentro do corpo do paciente, destruindo a medula doente, liberando espaço físico dentro dos ossos, para a nova medula. Esse procedimento, e em alguns casos, aumenta as chances de sucesso do transplante de medula, contribuindo para que não ocorra a rejeição da nova medula recebida", afirma o Dr. Eder.
O TBI é proposto e definido pelo hematologista, em conjunto com o radio-oncologista, avaliando o paciente em consultório, quando então se define a técnica e dose a ser aplicada para cada caso.



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