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22/02/2021 às 11h54min - Atualizada em 22/02/2021 às 12h20min

Dicas financeiras para quem vai morar sozinho

Ter planejamento e organização é essencial para que o processo de independência não resulte em problemas financeiros.

DINO
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O desejo de ter privacidade e independência são alguns dos objetivos que as pessoas costumam buscar quando iniciam a pesquisa pelo espaço para chamar de seu. Segundo o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2020, cerca de 11,7 milhões de brasileiros moram sozinhos - maior número registrado desde 2016.

Ter planejamento e organização é essencial para que o processo de independência não resulte em problemas financeiros. Dados da pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDL), em 2017, demonstram que oito em cada dez brasileiros não se planejam para morar sozinhos.

O primeiro passo para ter sucesso nessa nova etapa da vida, é pesquisar opções de imóveis que caibam no orçamento. Tendo isso em vista, é necessário possuir uma quantia suficiente para a garantia do imóvel, principalmente em casos de aluguel, nos quais geralmente é exigido um depósito caução a fim de custear o último mês de vigência do contrato.

Cotação dos custos

Outro elemento que deve ser levado em consideração ao planejar a saída da casa dos pais são as despesas do imóvel. Os custos fixos e mensais (água, luz, gás, internet, condomínio, etc.) são fundamentais para decidir onde morar. Por isso, é preciso atentar-se no quanto esses gastos exigem do orçamento mensal, a fim de evitar problemas futuros. E, no caso do aluguel, é necessário observar se algumas dessas taxas estão incluídas no valor, o que pode ser mais vantajoso na hora de fechar o contrato.

Reserva financeira

Além dos custos fixos e mensais que envolvem o imóvel, imprevistos podem acontecer. Por isso, no planejamento financeiro, é necessário ter uma reserva para arcar com eventuais reparos que precisem ser feitos, mas sem comprometer o orçamento mensal.

Algumas formas de constituir essa reserva envolvem aplicações de renda fixa com liquidez e baixa volatilidade, a exemplo da poupança. Investimentos de baixo risco, como o Tesouro Direto, também podem ser uma boa opção, visto que a sua rentabilidade é maior e a sua remuneração diária, enquanto a aplicação possui o retorno financeiro mensal.

Empréstimo entre pessoas físicas

A tomada de crédito pela modalidade Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) também pode ser uma solução financeira para auxiliar no planejamento financeiro. Isso porque a negociação acontece por meio das fintechs, de forma totalmente online e sem intermediadores.

Essa facilidade resulta em melhores condições para ambas as partes: quem empresta obtém um retorno financeiro superior aos investimentos de renda fixa e, para quem solicita, as taxas de juros para o pagamento são mais baixas do que as oferecidas no mercado.

E, para garantir a segurança de todo o processo, é realizada uma análise do comportamento financeiro do tomador nas instituições de crédito. Essa avaliação possui o propósito de assegurar a pessoa que irá emprestar o dinheiro, visto que ela assume o risco de crédito caso a outra parte não se comprometa com a quitação das parcelas.

Comunidade financeira

O Bullla é uma plataforma financeira, 100% digital, onde é possível realizar empréstimo entre pessoas físicas com condições diferenciadas de retorno financeiro e pagamento. A tomada de crédito acontece de forma transparente: as duas partes podem conversar a fim de negociar as condições da proposta, de forma que seja um bom negócio para ambos.

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