O compartilhamento está cada vez mais presente no mundo dos negócios. A divisão do espaço, das ideias e do conhecimento reforça a importância do compartilhamento.
A chamada economia compartilhada se tornou uma tendência antes da eclosão da crise do coronavírus. Segundo dados do Sebrae, até 2025, a economia compartilhada renderá ao mundo 335 bilhões de dólares em receitas. Destacam-se empresas como a Uber e Airbnb.
A economia compartilhada é um novo modelo econômico baseado no consumo coordenado e nas atividades de compartilhamento (como a troca de rendas, carros e outras mercadorias).
É um ecossistema socioeconômico baseado no compartilhamento de recursos humanos, materiais ou intelectuais. Envolve a criação de diferentes pessoas e organizações para a transformação social, produção, distribuição, comércio e consumo comum de bens e serviços.
A ideia dos modelos de economia compartilhada é não apenas mudar a forma como as pessoas entendem a relação entre oferta e demanda e a relação com os produtos materiais, mas também mudar as relações pessoais.
Oportunidade de gerar renda em meio à crise
Um dos grandes objetivos da chamada "revolução tecnológica" é a descentralização dos lucros. Um exemplo: no passado, as empresas de táxi detinham todos os lucros e pagavam aos motoristas de táxi. Hoje, o próprio motorista tem o direito de escolher com quem trabalhar e o horário de trabalho se cadastrando em um aplicativo de mobilidade.
O setor de hospedagem, turismo, transportes e carona são exemplos de economia compartilhada e de como as pessoas podem conseguir renda extra ou até mesmo viver disso.
Criação de apps que promovem a economia compartilhada
Empresas de desenvolvimento de aplicativos, como a mineira Codificar, buscam se tornar especialistas na criação de aplicativos e softwares com foco em economia compartilhada.
Segundo o CEO da Codificar, Raphael Canguçu, a economia compartilhada é uma oportunidade de encontrar alternativas de renda no mundo tecnológico atual.
“A economia compartilhada acontece através da criação de alternativas que visam apresentar um novo modo de consumo, baseado na diminuição dos custos e sustentabilidade. A ideia é que os consumidores dividam o uso de bens e serviços que acessam. Nesse modelo, a experiência é o objetivo e não a exclusividade.”
O futuro tem tudo para ser promissor. Um estudo divulgado durante a pandemia pelo BCC Research mostrou que a economia compartilhada encerrou 2019 com valor de mercado de US$ 373 bilhões e deve chegar a US$ 1,5 trilhão em 2024 - um crescimento anual médio de 31%. Do total, cerca de 1 trilhão virá das plataformas financeiras p2p, como crowdfunding e de empréstimos.