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29/01/2021 às 23h47min - Atualizada em 30/01/2021 às 01h20min

O Efeito Remessa: Cidadãos globais emergem como os Socorristas Econômicos do mundo em desenvolvimento

NOVO RELATÓRIO DA OXFORD ECONOMICS

DINO

As remessas ou transferências internacionais person-to-person (“P2P”) enviadas por cidadãos globais para seus países de origem representam a maior estrutura de suporte econômico estrangeiro para as economias em desenvolvimento. De acordo com um novo relatório da Oxford Economics, encomendado pela Western Union (NYSE: WU), líder mundial em movimentações financeiras internacionais e em moedas estrangeiras, as remessas ajudaram a atenuar os impactos econômicos induzidos pela pandemia de COVID-19, aumentando a resiliência dos países em desenvolvimento ao longo do ano de 2020 e representando uma potencial corda de segurança para a recuperação em 2021 e nos anos a seguir.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20210129005668/pt/

The Remittance Effect: Global Citizens Emerge as Economic First Responders of the Developing World (Graphic: Business Wire)

The Remittance Effect: Global Citizens Emerge as Economic First Responders of the Developing World (Graphic: Business Wire)

The Remittance Effect: Global Citizens Emerge as Economic First Responders of the Developing World (Graphic: Business Wire)

O Relatório da Oxford Economics The Remittance Effect: A Lifeline for Developing Economies Through the Pandemic and Into Recovery(O Efeito Remessa: uma corda de segurança para as economias em desenvolvimento durante a pandemia e na recuperação) identifica diversos fundamentos econômicos positivos e princípios sobre os consumidores de transferências financeiras que podem impulsionar de forma inesperada os fluxos de remessas para países em desenvolvimento, se comparado com as previsões de desaceleração do Banco Mundial para 2021.

O relatório afirma que as transferências globais P2P para os países em desenvolvimento, que, em 2019, ultrapassaram o valor do Investimento Estrangeiro Direto, podem potencialmente alcançar o que a ajuda pública ao desenvolvimento (APD) e os investimentos privados diretos não conseguem: as transferências P2P colocam o dinheiro de maneira rápida e eficiente diretamente nas mãos das pessoas, que, então, o utilizam para custear uma ampla variedade de atividades econômicas. Este “Efeito Remessa” traz benefícios importantes para as economias em desenvolvimento, como a redução da pobreza e a ampliação das atividades econômicas. Além de serem motores de crescimento, as transferências P2P melhoram a conectividade ao unir as pessoas em todo o mundo, contribuindo, assim, para a interdependência econômica, social e política entre os países, mesmo quando os governos fecham suas fronteiras.

“A pesquisa ajuda a explicar a resiliência desta rede global de interconectividade financeira e confirma o que a Western Union vem observando repetidamente: as crises fazem com que as pessoas se sintam mais determinadas a ajudar aqueles com quem se importam. Quando as coisas ficam difíceis nas economias em desenvolvimento, os remetentes de transferências financeiras se transformam nos trabalhadores da linha de frente da segurança econômica”, afirma Hikmet Ersek, Presidente e CEO da Western Union.

“Este relatório justifica o novo título de ‘Socorristas Econômicos’ dado a esses cidadãos globais e heróis locais. O amor e o dinheiro que enviam para além das fronteiras geográficas têm ajudado a atenuar os impactos econômicos da pandemia e a promover a resiliência e a recuperação nos seus países de origem ao longo de 2020 e 2021 e nos anos a seguir”, acrescenta.

O Banco Mundial estima que a pandemia empurrará mais 88 a 115 milhões de pessoasàcondição de extrema pobreza, podendo chegar a um total de 150 milhões de pessoas em 2021. Os países em desenvolvimento, lar de muitas das pessoas mais economicamente vulneráveis do mundo, enfrentarão as consequências mais extremas.

Para evitar a disparidade econômica, a Western Union está encorajando decisores políticos em todos os níveis a priorizar sistemas de migração internacional legais, inteligentes, seguros e justos, que levarão a um crescimento das economias dos países em desenvolvimento e continuarão a dar suporte para que as economias desenvolvidas se recuperem e enfrentem a falta de capital humano.

Como acrescenta Ersek: “Na tarefa essencial de reconstruir os países em desenvolvimento em um mundo pós-pandemia, esses milhões de Socorristas Econômicos continuarão a responder ao chamado. Esses heróis merecem um enorme crédito pelo papel fundamental que desempenham nas economias dos seus países natais e daqueles que os acolheram. Sem contar que as inovações e tecnologias que fornecem um fluxo imediato de suporte financeiro concreto entre as fronteiras simplesmente nunca foram tão necessárias como agora.” Leia o blog.

Há 170 anos, a Western Union tem como foco conectar as pessoas com suas famílias e entes queridos em todo o mundo, a qualquer momento e em qualquer lugar; hoje, ela continua a conectá-las por meio de uma das maiores redes financeiras globais do mundo, que movimenta eletronicamente 130 moedas em todo o planeta e em poucos minutos.

O relatório da Oxford Economics – Principais destaques

  1. As remessas foram o lado positivo de um 2020 nebuloso para os países em desenvolvimento.
    • Diversos dados dão suporte a um potencial fortalecimento do volume de remessas em 2020 com relação ao esperado: os dados positivos sobre os influxos de remessas em 2020, segundo diversos bancos centrais de países de destino; os dados positivos de faturamento das principais empresas de transferência de dinheiro; e os resultados de pesquisas que indicam a resiliência dos remetentes, altamente motivados a apoiar suas famílias e entes queridos nos seus países natais.
  2. Os laços de família e a recuperação das economias podem se mostrar resilientes para os fluxos de remessas, potencialmente superando as previsões do Banco Mundial para 2021.
    • Devido ao alto nível de incertezas do cenário, o volume das remessas em 2021 pode se encontrar em qualquer ponto dentro de um amplo intervalo entre o declínio e o retorno às tendências de crescimento pré-pandemia.
    • As previsões do Banco Mundial, que indicam uma desaceleração adicional de 7,5% em 2021, podem ser superadas. Como previsto pelo Banco Mundial, uma queda cumulativa de 14% em 2020 e 2021 seria algo sem precedentes na história recente dos fluxos de remessas, que tenderam a crescer ano a ano.
    • As tendências econômicas positivas, a recuperação das economias dos remetentes, a resiliência dos remetentes e uma alta demanda por remessas por parte dos países de destino podem se combinar entre si, impulsionando de forma inesperada os fluxos de remessas para os países em desenvolvimento em 2021.
    • A previsão de recuperação do crescimento do PIB nas economias dos remetentes,àmedida que suas populações são vacinadas, que as restrições são eliminadas, que há estímulos por parte da política tributária e que a demanda reprimida é liberada, prenuncia boas perspectivas para as remessas em 2021.
  3. As remessas são motores ocultos da conectividade global; as pessoas, por si sós, são responsáveis por movimentos massivos de capitais entre diferentes países.
  4. As remessas se multiplicam através da economia de um país, contribuindo para o PIB com 0,40 centavos a cada US$ 1,00 de influxo.
    • O multiplicador de 0,40 centavos se compara a algumas estimativas de multiplicadores de IED ou APD ou até as supera.
    • Aplicado ao fluxo de remessas de US$ 548 bi para os países em desenvolvimento em 2019, isso se traduz em um impacto direto de US$ 219 bi no PIB dessas economias.
    • As remessas têm um efeito rápido na produção nacional, pois os gastos adicionais são recebidos como faturamento em algum outro ponto da economia. No entanto, os benefícios econômicos totais das remessas só são percebidos no longo prazo, devido aos efeitos transformadores de um aumento das despesas em educação, saúde e outros investimentos.
  5. As remessas representam um seguro social para as famílias nos países em desenvolvimento.
    • Em um nível microeconômico, as remessas beneficiam as famílias destinatárias nos países em desenvolvimento ao fornecer uma fonte de renda adicional que ajuda a arcar com gastos essenciais, reduz a incidência da extrema pobreza, protege contra impactos econômicos e dá suporte a investimentos de longo prazo em saúde e educação.
  6. O peso global das remessas é subestimado, embora elas representem o maior influxo de capital estrangeiro para os mercados em desenvolvimento (depois das exportações).
    • Os fluxos de remessas para as economias em desenvolvimento são indispensáveis, superando o APD em três vezes. De acordo com o Banco Mundial, as remessas para os países em desenvolvimento totalizaram US$ 548 bi em 2019, superando os IEDs e se tornando o maior fluxo de capital estrangeiro (depois das exportações) para os mercados em desenvolvimento.
  7. É indispensável realizar um estudo aprofundado sobre o “multiplicador” de remessas, pois o modelo atual é inadequado e subestima os efeitos reais.
    • O “multiplicador” de remessas é inferior a 1 devido ao impacto dos “vazamentos” – parte do dinheiro é guardada ou utilizada para o pagamento de dívidas (em vez de ser gasta), enquanto uma grande parcela dos gastos nas economias em desenvolvimento provavelmente direciona-se a bens importados (por ex., medicamentos). A falta de oportunidades de investimento nas economias em desenvolvimento também pode explicar por que os fluxos de remessas muitas vezes não conseguem gerar um desenvolvimento que reforce a si mesmo. No entanto, uma avaliação mais completa dos impactos econômicos das remessas que também capturasse seus efeitos transformadores de longo prazo provavelmente resultaria em estimativas mais amplas do efeito multiplicador.
    • As pesquisas existentes sobre os impactos dos multiplicadores são fragmentadas no que diz respeito aos períodos de tempo cobertos, aos métodos utilizados,àdefinição de multiplicador eàvariedade dos impactos medidos.
    • Existe a oportunidade de preencher as lacunas nas pesquisas existentes para medir o multiplicador de remessas de modo mais abrangente e consistente em diversos países, examinando os efeitos individuais dos diferentes usos do dinheiro e levando em consideração outras características específicas dos países.

WU-G

Sobre a Western Union

A Western Union Company (NYSE: WU) é líder global em pagamentos e movimentações financeiras internacionais e em moedas estrangeiras. A plataforma omnicanal da empresa conecta os mundos físico e digital e permite a consumidores e empresas enviar e receber dinheiro, além de fazer pagamentos com velocidade, facilidade e confiabilidade. No fim de setembro de 2020, a rede da Western Union incluía mais de 550 mil agências, oferecendo os serviços da marca em mais de 200 países e territórios, com a capacidade de enviar dinheiro a bilhões de contas. Além disso, o site westernunion.com, o canal de crescimento mais rápido da empresa em 2019, está disponível em mais de 75 países, além de outros territórios, para movimentações financeiras em todo o mundo. Com seu alcance global, a Western Union faz movimentações de dinheiro para o bem, conectando famílias, amigos e empresas para permitir a inclusão financeira e dar suporte ao crescimento econômico. Para mais informações, visite www.westernunion.com.

Sobre a Oxford Economics

A Oxford é líder em análises preditivas e quantitativas globais. Nossa base de clientes em todo o mundo inclui mais de 1.500 corporações internacionais, instituições financeiras, organizações governamentais e universidades.

Sediada em Oxford e com escritórios em todo o mundo, empregamos 400 profissionais, incluindo 250 economistas e analistas. Nossas ferramentas de análise e nossos modelos econômicos e industriais globais de ponta nos dão a capacidade inigualável de prever tendências externas do mercado e avaliar seus impactos econômicos, sociais e comerciais. Para mais informações, visite www.oxfordeconomics.com/all-services.


Contato:

Para mais informações, entre em contato com:

Comunicações Globais da Western Union; Pia De Lima; [email protected]

Western Union UE & CEI: Nicholas Mandalas; [email protected]

Western Union Oriente Médio e África: Mohamed El Khalouki; [email protected]

Western Union Ásia-Pacífico: Karen Santos; [email protected]


Fonte: BUSINESS WIRE

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