O ano de 2020, marcado pela situação pandêmica, deixou expostas diversas vulnerabilidades econômicas e sociais em todos os âmbitos. Para além das problemáticas, o momento potencializou o movimento da cultura de incentivos no país, credibilizando cada vez mais a ação de organizações da sociedade civil (OSCs). Bem como demonstrou o relatório ‘Brasil Giving Report’, apresentado em julho do ano passado, que comprova que 8 em cada 10 brasileiros acreditam que as OSCs geram um impacto positivo no país.
Acreditando nesse tal movimento, diversas instituições trabalharam ao longo do ano para transformar ideias de impacto social em realidade, como foi o caso da taxtech Incentiv.me. Douglas Nicolau, CEO da startup, relata que "Começamos 2020 com um planejamento e em duas semanas tivemos que reinventar todo o nosso modelo de negócio para seguir trabalhando com impacto social em meio à maior pandemia de todos os tempos. Realizamos 3 diferentes campanhas ao longo do ano, fechamos parceria com 50 empresas e a resposta surpreendente veio no fechamento do ano: R$47 milhões para 143 projetos".
Atualmente, a plataforma conta com 362 projetos online para captação em 20 estados brasileiros, ultrapassando a marca de R$308 milhões — um crescimento de 114% comparado ao ano de 2019. E, entendendo a necessidade de apoio que essas instituições viveram em 2020, a startup também captou R$8 milhões para OSCs que não tinham condições de remunerar a empresa pelos serviços.
Na intenção de desburocratizar processos envolvendo a jornada das leis de incentivo fiscal, a empresa atua há quase 5 anos no mercado conectando projetos sociais a empresas. Douglas conta que menos de 5% das empresas utilizam todas as leis de incentivo que poderiam e que esse é um potencial que demonstra muita possibilidade de crescimento nos próximos anos. A intenção é que, até 2030, a Incentiv.me movimente 10 bilhões de reais para projetos sociais.
Com a equipe começando com o dobro de tamanho em 2021, a startup teve um desempenho fora da curva em um ano de grandes dificuldades econômicas. Para este ano, Douglas conta que a intenção é captar R$ 80 milhões para projetos e seguir gerando cada vez mais impacto social, alinhados com a agenda 2030 da ONU e com todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
