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29/01/2021 às 09h43min - Atualizada em 29/01/2021 às 10h20min

Médicos ressaltam a importância de não parar o tratamento em pacientes hipertensos durante a epidemia de Covid-19

A hipertensão e outras doenças cardiológicas representam um risco de complicações clínicas em caso de contaminação pelo vírus.

DINO
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Algumas pessoas com determinadas doenças podem apresentar um risco maior no caso de contaminação pela Covid-19 e desde o início da epidemia os médicos chamaram atenção  sobre casos de pacientes que por possuírem algumas doenças, poderiam fazer parte do chamado grupo de risco. É o caso dos pacientes que apresentam pressão alta. As pessoas que sofrem de hipertensão devem ter o acompanhamento médico constante e nesse momento é ainda mais importante ter a orientação médica quanto a tratamentos e até mesmo hábitos do dia a dia como a alimentação. No caso da alimentação, os médicos ressaltam que é importante ter um controle rigoroso quanto ao uso de sal nos alimentos e gorduras, frituras e consumo excessivo de álcool devem ser evitados. A alimentação é inclusive uma forma de prevenir que o paciente adoeça e venha a precisar de internação hospitalar, o que nesse momento de epidemia deve ser evitado em função da circulação do Coronavírus.

Sobre o tratamento da hipertensão, no início da epidemia de Covid-19, quando ainda não se tinham muitas informações sobre as características do vírus, algumas pessoas buscaram ajuda médica, pois, circulou a informação de que algumas medicações que ajudam no controle da pressão poderiam agravar os quadros clínicos dos infectados. Essa informação rapidamente foi esclarecida por diversos organismos de saúde e sociedades de cardiologia em todo o mundo que foram bastante enfáticos em dizer que os pacientes hipertensos não deveriam parar o tratamento através do uso das medicações. Somente o médico pode decidir sobre a continuidade de um tratamento e de forma alguma uma pessoa deve suspender uma medicação por conta própria, é o que ressalta o médico Marcello Bossois que coordena o Projeto Brasil Sem Alergia. Ele explica que a pessoa que sofre de pressão alta é considerada parte do grupo de risco, pois esse paciente tem uma quantidade maior do receptor da enzima conversora da angiotensina (ACE 2) e esse receptor por sua vez aumenta a chance de ser infectado pelo coronavírus.

O Projeto recebe diariamente dúvidas de pacientes de todo o país. Muitas perguntas são sobre hipertensão e questões relacionadas ao coração e ao pulmão, importantes órgãos para o bom desempenho da pressão sanguínea. Pacientes que possuem doenças respiratórias como asma, por exemplo, buscam o Brasil Sem Alergia com dúvidas a respeito de algumas medicações e a relação delas com problemas cardíacos. Uma dúvida comum é quanto ao uso de broncodilatador, se o uso contínuo poderia prejudicar o coração. Marcello esclarece que isso depende de cada um e somente o médico pode avaliar a condição clínica desse paciente, porém, informa que o  uso prolongado da bombinha pode acabar sobrecarregando o funcionamento do órgão. Essa sobrecarga pode levar a um aumento da pressão arterial e, portanto, a pessoa deve ter o acompanhamento de um médico cardiologista ao longo do tratamento de asma.

O médico do Brasil Sem Alergia salienta também que é indicado que pacientes com asma ou hipertensão tomem vacinas imunizantes contra os vírus de gripe, resfriados e pneumonias. Ele diz que a imunização de outros vírus pode ajudar para que não ocorra um agravamento de quadros clínicos em caso de infecção pela Covid-19. O Projeto possui em seu canal no YouTube algumas umas listas de reprodução com vídeos explicativos sobre hipertensão, asma e outras dúvidas relacionadas a diversos temas de saúde. 



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