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25/12/2020 às 14h57min - Atualizada em 25/12/2020 às 14h57min

Por que as pessoas ficam mais solidárias e emotivas no Natal?

A especialista Suellen Lopes falou a respeito do comportamento humano nessa época do ano

Da Redação

Na época do Natal, o 'espírito solidário' cresce e a data sensibiliza muitas pessoas. Falar em solidariedade é falar em conexão: conectar-se com a dor e as necessidades do outro e levar bondade e felicidade uns aos outros. Milhões de pessoas sofrem com a desigualdade social, pobreza, violência, desemprego, e o ato da solidariedade nos reconecta aos problemas da humanidade.

Por que as pessoas são mais solidárias no Natal?

Por influências culturais e religiosas, o Natal impacta na sensação de felicidade das pessoas, tornando contagiante e assim favorecendo a solidariedade para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade social e pedidos de perdão entre familiares e amigos.

Instituições mobilizam recursos financeiros e ações voluntárias para alcançar comunidades vulneráveis. Por séculos este padrão comportamental se repete e no final do ano as pessoas acabam visando na capacidade de amar, perdoar, doar e acolher o próximo.

A Psicoterapeuta Suellen Lopes fala a respeito deste ato de bondade, que apesar de ser lindo, faz falta em todo restante do ano. "Somos despertados socialmente pela beleza e alegria das festas de final de ano, e assim repetimos essa lógica de solidariedade ligado a sensação de bem-estar, felicidade e resolução de problemas não resolvidos que aconteceram no ano."

A solidariedade e empatia devem ser adotadas pelas pessoas, independente da época do ano. Apesar de serem atitudes muito positivas para nossas relações sociais, a Psicoterapeuta explica que elas são atitudes complementares, diferentes em conceitos e ações. A solidariedade é a conexão com as necessidades do próximo, compaixão e bondade para ajudar alguém. Já a empatia, é a habilidade psicológica cognitiva e emocional de compreender e sentir o que o outro sente, sem interesses individuais ou julgamentos. É se permitir entrar na perspectiva de mundo do outro.

O ano de 2020 nos ensinou que a empatia e a solidariedade são a “redenção” humana em tempos difíceis. Muitos passaram pela perda de familiares, amigos, pessoas que amavam. Vimos o número de desemprego nunca visto na história em tão pouco tempo. O caos na saúde. Por outro lado, ganhamos mais conexões, mesmo em isolamento social, pessoas por todos os cantos se mobilizaram para ajudar com doações podendo transformar algo tão simples em fazer o bem.

"Qual hábito social precisamos valorizar daqui para frente para resgatar a humanidade que está dentro de nós? Já temos uma resposta acessível a todos: Queremos e precisamos viver conectados! Conexão é a palavra chave para 2021. Conectar mais as pessoas, e menos nas redes sociais, nos conectar a simplicidade da vida, escolher por um estilo de vida saudável. Conecte-se, valorize sua saúde mental, seja resiliente com o ano que passou e não anseie deletá-lo. Nós aprendemos com 2020 e vamos superá-lo", complementa Suellen. 

Fonte: Folha Vitória


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