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26/10/2020 às 16h30min - Atualizada em 27/10/2020 às 00h00min

Tecnologia é suporte necessário a professores em retomada parcial das aulas

Fica o dilema: como adequar o conteúdo pedagógico para atender tanto os estudantes em sala de aula quanto aqueles que continuarão tendo aulas remotamente nas próximas semanas?

DINO

As soluções tecnológicas desempenharam papel primordial na sociedade com o avanço da pandemia de covid-19. Na área educacional não foi diferente. Com a necessidade de isolamento social e quarentena, escolas, professores e alunos recorreram a diferentes ferramentas para manterem as aulas e o aprendizado em dia. A questão é que, diferentemente do que muitos pensam, a tecnologia não é importante apenas durante o avanço da doença, mas também neste momento de transição, em que diversos estados e municípios começam a projetar o retorno às aulas presenciais.

Fica o dilema: como adequar o conteúdo pedagógico para atender tanto os estudantes em sala de aula quanto aqueles que continuarão tendo aulas remotamente nas próximas semanas? Em São Paulo, por exemplo, o protocolo de retomada do governo do estado prevê aulas presenciais a partir de 7 de outubro, desde que sejam autorizadas também pelas prefeituras locais - no ensino fundamental, as aulas devem voltar no dia 3 de novembro. A questão é que, entre as medidas, está a limitação da capacidade da sala, o que invariavelmente vai manter parte da turma em casa e parte na escola.

Nesse sentido, mais do que exigir jornada de trabalho dobrada do professor para dar conta de dois grupos distintos de alunos, torna-se essencial buscar ferramentas que otimizam o desempenho. Ou seja, que permitem que ele dê a mesma aula a todos os estudantes, sem perda de qualidade no processo de aprendizado entre os jovens. Videoconferências resolveram parte do problema durante a pandemia, mas não devem ser mais a única alternativa. É necessário pensar em modelos que consigam transportar o que está sendo mostrado na sala de aula para a tela do computador do aluno que está em casa.

A boa notícia é que, atualmente, já existem soluções que possibilitam a projeção do conteúdo que está sendo mostrado presencialmente em sala de aula para aqueles que estiverem na frente da tela do computador - sem qualquer perda de qualidade e/ou diferença de exibição. Fotos, mapas, documentos, entre outros recursos audiovisuais, podem proporcionar nova experiência de aprendizagem, uma vez que, por meio dessas projeções, é possível utilizar recursos interativos, tanto para quem está na sala de aula quanto para aqueles que estão nas residências.

A tecnologia que tantos professores e alunos temiam no início da pandemia não se revelou um bicho de sete cabeças, afinal. O que se vê é justamente o contrário: o corpo docente se acostumando cada vez mais à utilização de ferramentas digitais para potencializar o processo de ensino. Pesquisa conduzida pelo Instituto de Estudos Avançados, da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 70% dos professores se sentem aptos a desempenharem as funções com mediação da tecnologia e 80% acreditam que a atuação como docente vai mudar para melhor no pós-pandemia.

O mundo se transformou bastante com o novo coronavírus. Novos hábitos suplantaram velhos conceitos. Na educação, abre-se a oportunidade que faltava para que as soluções de tecnologia finalmente auxiliem professores e alunos no desenvolvimento da aprendizagem. Não se trata de a máquina substituir o homem. Pelo contrário, é a possibilidade de expandir as habilidades, permitindo focar aquilo que ele mais sabe fazer: compartilhar conhecimento com novas gerações de cidadãos.

* Rodrigo Reis é Diretor comercial e sócio da Reis Office, empresa de soluções para impressão, digitalização, transmissão e armazenamento de documentos - e-mail: [email protected]

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