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26/02/2015 às 07h59min - Atualizada em 26/02/2015 às 07h59min

Quota mensal dos royalties caem em fevereiro, a perda chega a 13,5%

A média mensal de perda dos royalties em fevereiro é de 8%

Fábio Jordão

Fábio Jordão

Capixaba, formado em técnico em informática pelo Ifes, formado em Engenharia de Produção pela Faculdade Multivix

Por Fábio Jordão
Tabela de 20 municípios chamados de petrorrentistas. Imagem: Prefeitura de São João da Barra/Divulgação

As quotas mensais a serem depositadas amanhã aos municípios que recebem royalties de petróleo como produtores, terão um percentual de redução em relação ao mês de janeiro, esse percentual varia, conforme o município entre 1,9% (caso de Búzios no Rio de Janeiro) a 13,5% (caso de Presidente Kennedy).

Em relação a fevereiro do ano passado o percentual de redução é bem maior e varia entre 10% a 46,4% como é o caso de Casimiro de Abreu-RJ.

Os valores que Presidente Kennedy receberá amanhã giram em torno de R$ 10,7 milhões, uma perda de 10% se comparado a fevereiro do ano passado.

No caso do município de Campos dos Goytacazes-RJ, o município que recebe a maior quota dos royalties no Brasil, a perda em relação a janeiro último é de 9,6% e, em relação a janeiro do ano passado a redução na quota de janeiro é de 37,3%. A quota que o município de Campos receberá amanhã será de R$ 36,3 milhões.

Já para Macaé-RJ, a perda em relação a janeiro deste ano foi de 9,6%, igual à de Campos. E, em relação a fevereiro do ano passado de 31,4%. A quota de fevereiro a que Macaé terá direito é de R$ 29,8 milhões.

No caso de São João da Barra-RJ, a perda em relação ao mês de janeiro é de 4,9% (praticamente a metade da perda de Campos) e de 28,7% em relação a fevereiro de 2014. A quota de janeiro de São João da Barra é de R$ 8,1 milhões.

Os dados são originados pela Agência nacional de Petróleo (ANP) e foram tabulados pelo superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia da Prefeitura de São João da Barra, Wellington Abreu.

Abreu é encarregado de fazer o estudo de receitas e impactos orçamentários e diz que, "o ano 2015 começa a demonstrar a ponta do iceberg que 2014 colidiu. A ordem é replanejar e administrar com precaução e contingenciamento em todas as áreas. Aprender para um dia vivermos sem os royalties que um dia não haverá mais. Isso já era esperado e vem mais queda para o mês que vem."

Dessa forma, prossegue a discussão sobre o melhor uso destes recursos, que mesmo em menor volume é ainda bastante generoso considerando a realidade da maioria dos 5,7 mil municípios brasileiros.

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