Após a onda de violência que assola os capixabas, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro reforçou o policiamento na divisa com Espírito Santo. Em São Francisco de Itabapoana, na região de Barra do Itabapoana, o patrulhamento tem se intensificado próximo a ponte sobre o Rio Itabapoana.
Em entrevista à Rádio São Francisco nesta terça-feira(07), o comandante da 3ª Companhia de Polícia Militar, Capitão Tobias, disse que desde segunda-feira (06) o efetivo da PM no município recebeu um reforço, e que esses policiais estão atuando no patrulhamento na divisa.
“Tive uma conversa com o Capitão Willians, comandante do BPRV, e vamos trabalhar em conjunto. A população pode ficar tranquila que a Polícia Militar está trabalhando para inibir qualquer prática criminosa na divisa com o Espírito Santo”, garantiu.
Segundo Tobias, nesses dois dias de patrulhamento na divisa nada de ilícito foi apreendido. “Nas ações nada de ilícito foi apreendido, mesmo porque o policiamento ostensivo inibe qualquer ação criminosa. Estamos trabalhando, trocando informações com as delegacias da região, checando placas de veículo e documentos e vistoriando os carros”, disse.
Ainda de acordo com o Capitão, o Tenente Coronel Fabiano, Comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar de Campos, determinou também o reforço no patrulhamento da região da 2ª Companhia da Polícia Militar, que compreende Santo Eduardo e toda a Região Norte de Campos, que, a exemplo de São Francisco de Itabapoana, está na divisa com o Espírito Santo.
Boatos pelo WhatsApp
Sobre os boatos que circulam pelo WhatsApp de que familiares de policiais militares estariam planejando ações semelhantes às realizadas nas portarias dos batalhões capixabas, impedido a saída dos PMs para o policiamento ostensivo, Capitão Tobias disse que até agora tudo é boato.
“Não há nada de concreto. Nós policiais passamos por dificuldades, assim como todos os servidores do Estado, mas ainda assim vamos continuar fazendo nosso trabalho com comprometimento, até porque nossos familiares moram nos municípios e não podemos deixar de atuar, conforme é o militarismo, conforme a constituição e conforme nossa missão precípua”, concluiu Tobias.
