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08/02/2017 às 08h32min - Atualizada em 08/02/2017 às 08h32min

Polícia Civil ameaça parar as atividades no Espírito Santo

Categoria ameaça fazer paralisação após a morte de um investigador da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP)

Gazeta Online

A morte de um investigador da Polícia Civil em Colatina pode acentuar a crise de segurança no Espírito Santo. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), Jorge Emílio Leal, disse que a categoria está consternada com o crime. Segundo Leal, os policiais civis não descartam paralisar as atividades a partir desta quinta-feira (09), quando uma reunião da associação está marcada na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória. 

"O sentimento é de indignação com a morte do nosso colega. Indignação com o descaso com que o Governo do Estado trata a segurança pública. Quando o Governo não trata a segurança com seriedade, dá no que dá", desabafa o representante do sindicato.

O presidente da Associação de Investigadores da Polícia Civil do Espírito Santo (Assinpol), Antônio Fialho Garcia Júnior, vai convocar uma reunião, para esta quarta-feira (08) na Chefatura, com membros do sindicato, que também votarão uma proposta de parar o serviço de investigação no Estado.

"Pode vir juiz, pode vir liminar, pode vir promotor. A minha proposta é parar tudo enquanto  não normalizar a segurança no Espírito Santo. Não temos condições mínimas de segurança e nada vai recuperar a vida de um pai de família", desabafou o presidente.

O investigador Mário Marcelo de Albuquerque, conhecido como Marcelinho, estava em um veículo da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) com um colega. Na altura da curva Mário Cassani, em Colatina, os dois se depararam com bandidos tentando roubar uma motocicleta. Os policiais tentaram intervir e houve troca de tiros. Márcio Marcelo foi atingido no abdome, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Fialho afirmou à reportagem que já tinha alertado a chefia de investigação da Polícia Civil para não permitir que policiais civis façam diligências e investigações enquanto a Polícia Militar não voltar ao trabalho.

"O Marcelinho, que é conhecido por honrar o trabalho da Polícia Civil, morreu fazendo um serviço que não era de responsabilidade nossa. Segurança ostensiva não é de responsabilidade da Polícia Civil", desabafou Fialho.


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