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02/03/2016 às 11h51min - Atualizada em 02/03/2016 às 11h51min

Ninguém sabe como fazer campanha sem a doação de empresas

Fábio Jordão

Fábio Jordão

Capixaba, formado em técnico em informática pelo Ifes, formado em Engenharia de Produção pela Faculdade Multivix

Material Campanha Politica 2012 (Foto ilustrativa)

Os partidos, candidatos e marqueteiros só têm um assunto quando falam da campanha deste ano: como fazê-la com a nova lei, que proíbe a doação de empresas (só vale a de pessoas físicas)?

Ninguém tem uma resposta. Estão todos os envolvidos num estado que beira o desespero. Diz um marqueteiro experiente, guardado obviamente pelo anonimato: "quem chega para conversar comigo, vem no modelo antigo".

Em bom português, os candidatos e partidos continuam imaginando uma campanha com caixa dois, embora não saibam exatamente como esconder a grana numa campanha que será obrigatoriamente mais barata que as últimas. E também mais facilmente vigiada: o candidato que declarar despesas baixas e botar na rua, por exemplo, 50 carros de som terá problemas para explicar.

Um presidente de partido prevê que, por isso, aumentará a campanha subterrânea, na internet, mais difícil de ser identificada. Certo mesmo é que os marqueteiros terão que se adaptar, fazendo campanhas mais em conta.

Mas ainda assim, fica a pergunta: as pessoas físicas vão doar o suficiente para bancar uma campanha? A sete meses da eleição, nenhum partido tem essa resposta.

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